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Cigarro eletrônico faz mal? A maior pergunta dos fumantes de vaping

O aparelho que já foi muito usado no tratamento de fumantes de tabaco, aparentemente está se tornando um vilão também. Mas, afinal, vape ou cigarro eletrônico faz mal?

Cigarro eletrônico faz mal?

Primeiramente precisamos entender “O que é o cigarro eletrônico”, além de uma simples maquininha de fumaça. Esse produto não proporciona queima de tabaco, mas um vapor menos prejudicial à saúde. Recarregado com o chamado e-liquid, que é a essência do vape.

Existem mais de cinco tipos de vaporizador, entre os mais comuns E-Cigs (parecido com um charutinho), Vape Pen (idêntico ao formato de um cigarro tradicional), Pod System (retangulares com visual moderno) e All-in-One (mais avançados e completos, parecem uma embalagem de perfume).

Em três meses um vaporizador também é mais barato, segundo o site Vapokings, “em 3 meses de cigarro comum, tem-se um total de R$900,00. Com um cigarro eletrônico com e-liquid você gastará no total de R$605,00 (sem contar o frete)”.

Algo sempre comentado é de também não fazer mal às pessoas ao redor, já que substâncias serão ingeridas só pelo usuários.

Substâncias

A nicotina que segundo o médico Drauzio Varela é a “droga que mais vicia, mais que maconha, que cocaína, que qualquer droga”. O hábito do vaping surgiu justo por isso, por ser uma alternativa que mede as doses de nicotina até o tratamento não ser mais necessário – utilizando e-liquid com zero concentração de nicotina.

O cigarro eletrônico também não possui o monóxido de carbono (da queima do material) e o alcatrão, aquela substância que sempre assusta quando divulgam informações de câncer de pulmão. O alcatrão possui cerca de 4 mil compostos químicos nocivos para o ser humano.

Porém, isso não quer dizer que o seu consumo seja tão mais saudável que o cigarro tradicional.

Como virou uma moda

No Brasil já existe legislação que proíbe o cigarro eletrônico, porém, não é assim em todos países. Como sempre influenciou em muitas tendências daqui, os Estados Unidos perderam um pouco a mão com os vapes.

Uma startup americana (Juul Labs) já domina 70% das vendas do mercado do fumo se aproveitou da deixa, tudo com grandes jogadas de marketing. Propagandas de televisão, redes sociais e festas para jovens promovem o uso do cigarro. Existem denúncias de que o produto em formato de pen-drive é vendido ilegalmente para adolescentes via delivery.

Cigarro eletrônico faz mal? A maior pergunta dos fumantes de vaping

Vaporizador mod da Juul que contém líquido de nicotina e saborizadores (Foto: Reprodução)

A empresa dona da Marlboro, Altria, já identificou a importância desse novo mercado, comprando 35% das ações da Juul Labs por US$ 12,8 bilhões. A maior fatia de usuários nos Estados Unidos é de estudantes do Ensino Médio (High School), o que mais tem preocupado os adultos americanos.

Os novos problemas

Ainda não é conhecido todos os problemas que o vaping pode causar a longa data, mas diagnósticos já preocupam especialistas. Principalmente pelos pacientes serem muito jovens.

O CDC (Center for Disease Control) e o FDA (Food and Drug Administration) alertam que uma doença pulmonar que traz insuficiência respiratória e possível óbito. Já foram notificados 450 vítimas nos estados americanos que utilizavam cigarro eletrônico.

A maioria dos pacientes americanos, que nunca chegou a usar o cigarro tradicional, estão iniciando o hábito diretamente com o vape. Algo que ainda é diferente em países como o Brasil e a Inglaterra, com leis mais rígidas sobre o vaporizador. Vale mencionar os casos de vaporizadores que explodiram e crianças envenenadas por beber o e-liquid.

Hoje as maiores instituições de saúde não recomendam o cigarro eletrônico para tratar viciados em nicotina. As previsões é que deve existir uma regulamentação maior nos estados de lá até 2020. Ainda assim, regulamentado, o vaporizador é facilmente encontrado em lojas brasileiras.

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Por que comprar produtos orgânicos? É realmente mais saudável?

O debate entre os agrotóxicos e produtos orgânicos nunca foi tão atual, mas de que forma é melhor consumir apenas produtos orgânicos? A gente explica!

Mais saudáveis, mais sustentáveis e mais saborosos, vale a pena sim.

O que são produtos orgânicos?

O desejo por uma vida saudável e conscientizada é um consenso entre quem procura alimentos orgânicos. A diferença principal dos alimentos é na forma que eles são produzidos, plantados e etc.

Não foi utilizado em um alimento orgânico qualquer substância química ou pesticida durante a produção. Dessa forma:

Frutas, legumes e verduras: Cultivados usando apenas fertilizantes e controles de praga que são naturais.

Carnes e ovos: Criação de animais sem hormônios, anabolizantes e alimentados da forma mais natural possível.

Outro solução é não permitir o desenvolvimento de transgênicos que, mudados geneticamente, podem estimular aparecimento de superpragas, perda da biodiversidade, empobrecimento do solo e alegados problemas para saúde humana. Os produtos com o selo OGM Free são livres de Organismos Geneticamente Modificados, sem transgenese.

Alimentações restritivas

Não confunda alimentos orgânicos com vegetarianos (sem carne), veganos (nada de origem animal) ou celíacos (sem glúten).

Orgânicos e o meio ambiente

Uma prioridade no cultivo orgânico são as práticas 100% sustentáveis, não agredindo o ecossistema local. Isso se faz principalmente por priorizar não ferir o solo, água, ar e propriamente os seres vivos.

Os produtos orgânicos também favorecem a economia sustentável, muito por incentivar a agricultura familiar. Favorecendo os pequenos produtores, responsáveis por 70% do alimento consumido pelos brasileiros.

Qual o preço da comida orgânica?

Se compararmos os alimentos orgânicos com aqueles encontrados prontos no mercado, com toda certeza, têm um preço mais elevado. Existem feiras de orgânicos em diversas cidades de todo o país, ofertadas por grandes empresas ou diretamente com os produtores locais.

A oferta de produtos orgânicos já é mais generalizada e incentivada, crescendo ano a ano, então é uma realidade que pode mudar muito logo.

Convencido a investir na alimentação orgânica? Conte pra gente nos comentários!

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Pele oleosa masculina, como cuidar? Veja 3 dicas básicas

É comum que a pele do homem tenha mais oleosidade, trazendo diversos problemas como cravos, acne (espinhas) e rosácea (pele vermelha). E por isso é prioridade conhecermos os tratamentos e prevenções.

Somos expostos a poluição, bactérias, doenças, vento e luz solar todos os dias. Além da desidratação e envelhecimento que são naturais da pele, não é mesmo?

Então veja as nossas dicas para a melhor proteção e cuidado.

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Pornografia faz bem pra saúde – aqui estão as provas!

Garanto que já ouviu falar que assistir conteúdo adulto não é tão saudável, mas pode não ser bem por aí. Estudos apontam funções didáticas e reais tratamentos médicos com pornô. Então afirmo mais uma vez: pornografia faz bem pra saúde.

Pelo menos em alguns sentido e com alguns bons cuidados. Então sem mais delongas, veja as seis principais questões do consumo saudável da pornografia.

Como pornografia faz bem pra saúde?

O relativo vício

Ele existe, mas pode ser que seja um problema mais espiritual ou moral que psicológico. Sim, em 2015, a American Psychological Association’s Division publicou essa pesquisa que debate bem o tema.

O estudo aponta um dado interessante: as pessoas que acreditam ser viciadas em pornografia eram influenciadas por desaprovação moral e, principalmente, pelas suas crenças religiosas.

O fato mais interessante é que esses entrevistados não estavam entre aqueles que mais consumiam conteúdo adulto.  Não chegavam nem perto do uso de conteúdo mediano. Ou seja, maior parte não tinha distúrbios reais com pornografia.

Solução médica

A masturbação consegue ser benéfica para vários casos de disfunção sexual. Alguns exemplos de tratamentos médicos que podem incluir assistir pornografia:

Para homens: Ejaculação precoce e problemas de ereção.

Para mulheres: Vaginismo e dispareunia.

Para ambos gêneros: Dores em geral, aversão sexual e problemas com orgasmo.

Pornô pode ser didático

Ok, isso sempre que comedido. Justamente pelos motivos que ainda vou citar a frente. Mas é possível quebrar alguns tabus que temos com nosso próprio corpo, e dos outros, assistindo vídeos como esses.

O ginecologista e terapeuta sexual Amaury Mendes Jr. aponta sobre a desmitificação. “Entre casais ortodoxos, atitudes sexuais mais ousadas, que até então eram encaradas como coisas de outro mundo ou feitas somente por pessoas diferentes”, revela.

E também os entrevistados desse estudo que consumiam pornografia eram os mesmo com mente mais aberta. Prioritariamente com questões ligadas à diversidade sexual, como casamento LGBT.

Boas práticas da pornografia

Não usar de parâmetro

Os estudos apontam que a geração que cresceu com maior acesso à pornografia tem expectativas distorcidas do sexo. De fato, não podemos achar um padrão a ser seguido quando assistimos pornô.

É o mesmo que levar um filme de Hollywood a sério demais.

O que assistimos é uma performance de sexo, normalmente, montada em estúdio. Com atores de pau acima da média, em situações que costumam ser mega machistas (até violentas) e atrizes pagas para fazer o que muitas mulheres simplesmente não são a fim.

Alguns exemplos são a depilação impecável, diversas posições e o sexo anal. Fora o tesão em cima de cenas de assédio e a clássica objetificação da pessoa negra, de mulheres e de algumas profissões.

E não é difícil encontrar conteúdo de qualidade também. Como é o caso do sexo online com camgirls e produtoras mais conscientes. Inclusive, nosso próprio conteúdo adulto!

O imediatismo é ruim

Quando vemos um vídeo desses estimulamos o sistema de recompensas do nosso cérebro. Ele aprende a gostar de recompensas que acontecem a curto prazo. Aliás, você pula todo o lento processo de paquera pra ter um prazer sexual instantâneo.

Antes de ser um problema da pornografia, imediatismo é um problema do nosso tempo. Precisamos ter noção de que não temos o que queremos na hora que queremos. Não é assim que funciona com tudo.

Vai com calma

Apesar de tudo isso, ainda assim o costume deve ser maneirado. Qualquer coisa boa em excesso pode ser prejudicial e, é claro, o vício em pornografia (e internet) existe.

Então se perceber que talvez esteja passando dos limites, pondere, diminua ou procure um especialista. Aliás, existe sexo “de verdade” e uma vida maravilhosa pra ser vivida aí fora.

Agora tá liberado pornô sim! Se quiser ver mais artigos como esse, leia nossas editorias de Sexo e Saúde.

E, claro, nosso bom e consciente conteúdo adulto.

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