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Cuidado! 49% espionam celular no namoro sem permissão

Hoje somos completamente imersos nos nossos celulares, nossa vida inteira pode estar salva ali. Isso é um fator importante também para que nossa privacidade no namoro seja invadida e, segundo a Kapersky, quase de metade (49%) dos brasileiros espionam namorada ou namorado no celular.

O número pode ser bastante assustador, mas isso só significa que provavelmente você já fez ou já passou por uma espionagem dentro do próprio relacionamento.

Privacidade no namoro x Celular

A empresa Kapersky Lab é uma empresa que procura ajudar os usuários virtuais a se sentirem mais seguros na internet e isso inclui evitar que os dados das pessoas sejam protegidos até mesmo da própria esposa.

Elencamos algumas atividades que são comuns de quem passa dos limites no ciúmes e controle. Será que o seu relacionamento está na média ou já passou pro extremo?

Uma espiada nas mensagens

As redes sociais podem ser algo muito bom ou muito ruim para o relacionamento, ainda mais quando algum dos dois está sendo muito ciumento.

Desconfiança de mensagens e notificações é algo que acabou se tornando uma ação comum, mas a espionagem é a “falta dos pilares de uma relação saudável e equilibrada”, segundo a psicóloga Alicia Canabal para o jornal El País da Espanha.

Como resolver? A única solução cabível quando a curiosidade fala mais alto é abrir o jogo para um diálogo, perguntar diretamente para o outro.

Stalkear as redes sociais da namorada

Sabe quando a gata posta uma foto e você tem vontade de ver cada curtida e comentário que ela recebe? É, isso é um dos males do stalker (perseguidor, em inglês) e que acaba roubando a paz de muitos namorados (as).

Como resolver? O jeito é ficar tranquilo, evitar criar o hábito de sempre ficar olhando e, mais que tudo, nunca proibir a pessoa de postar algum tipo de foto só por conta de ciúmes. Pessoa pode receber mensagem que for como resposta, isso não quer dizer nada.

Aplicativo espião

Nesse caso é ainda mais sério que a olhadinha no celular do outro, é quando alguém instala um programa de espionagem no celular do outro. Sim, isso é real.

Só em 2018, foram mais de 58 mil spyware encontrados pelo sistema da Kapersky, aplicações que rodam em segundo plano para monitorar o que você faz no tal dispositivo (celular, computador e etc). Pode chegar a ver o GPS, gravar vídeos da câmera e pegar conversas.

O que acontece é ainda mais sério, “geralmente é instalada por parceiros ou ex-parceiros”, como afirma uma matéria do Manual do Homem Moderno.

Como resolver? Nunca passar esse limite de privacidade no namoro ou fora dele. Mas se você está passando pelo controle do outro lado, vamos para os próximos tópicos.

Como proteger relacionamento da invasão de privacidade

Se certificar que não tem spyware aí

Essas são as recomendações da Kapersky para evitar que esses sistemas de espionagens sejam usados no seu smartphone. Confira:

• Instale apenas aplicativos em lojas oficiais, como a Google Play e App Store;
• Bloqueie a instalação de programas de fontes desconhecidas nas configurações do smartphone;
• Nunca divulgue a senha ou o código de acesso ao seu dispositivo móvel, mesmo que seja com alguém da sua confiança;
• Nunca armazene arquivos ou aplicativos desconhecidos em seu dispositivo, pois eles podem prejudicar sua privacidade;
• Altere todas as configurações de segurança em seu dispositivo móvel se estiver saindo de um relacionamento. Um ex pode realizar tentativas de adquirir suas informações pessoais para te manipular;
• Obtenha controle de programas em execução em segundo plano e desative atividades suspeitas;
• Use uma solução de segurança confiável que o notifique sobre a presença de atividades suspeitas, que incluem os programas comerciais de spyware destinados a invadir sua privacidade em seu telefone.

Para os smartphones da Apple é mais difícil que isso aconteça, ainda assim existem sistemas para averiguar a existência de espionagem ali. Também é bom checar todos os aplicativos baixados no seu iPhone.

Ninguém ganha espionando

Quando você mexe muito é porque pode achar algo e acabar muito mal com isso, sendo que às vezes nem é tudo isso. Repense em como você age nas redes sociais, porque deve haver uma ação recíproca.

Se quer conversar com amigas sobre tudo, ter liberdade para falar mal dela às vezes e até mesmo dar uns flertes bobos – pense se ela bisbilhotasse.

Outra questão é que a pior coisa, ainda mais se você não achar nada, é que vai carregar uma sensação de culpa gigantesca por ter passado do limite da privacidade com ela.

Confiança e liberdades

Quando decidimos entrar em um relacionamento, é porque optamos confiar na pessoa com quem estamos. É legal que consiga ter confiança, mas principalmente se tornar alguém confiável pra ela – dê motivos para a confiança acontecer.

Quando agimos com esse zelo invasivo, isso acaba se tornando uma bola de neve para acabar no tão chamado relacionamento abusivo. Ninguém quer que isso aconteça e que as coisas acabem mal.

Então vai com calma, dialogue sobre tudo e sejam parceiros no sentido literal da palavra. Assim não tem como ter problema!

E aí, pronto para aprimorar a privacidade no namoro? Então veja outros artigos sobre relacionamento no Hora do Homem.

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O produto é você

Serviços gratuitos de empresas de tecnologia como Google (YouTube, Drive) e Facebook (Instagram, WhatsApp) tem uma regra: “Se você não paga, o produto é você”. Você pode evitar isso quando encontrar a opção de aceitar ou não o uso de Cookies.

Mas o que são Cookies? São os dados de rastreamento que eles recolhem enquanto usa o serviço e estão em todos os espaços da internet. Portais de notícia normalmente avisam “Esse site utiliza Cookies”, pelo menos o aviso foi dado ali.

Anúncios

Já aconteceu de ter conversado com alguém sobre querer comprar uma jaqueta e, DO NADA, apareceu um anúncio de jaquetas em algum site. É exatamente sobre isso que estou falando, Cookies que estão espalhados desde as buscas que faz, conversas em chat e até o microfone do seu celular.

Não é a toa que o dono do Facebook, Mark Zuckerberg, coloca um adesivo em sua webcam do escritório.

Não parece seguro? Não é

Se até mesmo os aplicativos com termos de privacidade são invasivos, tome cuidado com aqueles desconfiáveis. Tenha um pouco de instinto para identificá-los.

Quando você permite que usem seus dados do Facebook, seja em um jogo de celular ou teste de “Qual herói da Marvel você seria?”, não sabe para que usarão suas informações.

Polêmicas

A maior polêmica de todas relacionada ao uso de dados aconteceu em 2017, mas é uma novela sem fim. O jornal The New York Times denunciou o vazamento ilegal de mais de 50 milhões usuários do Facebook, usados pela empresa Cambridge Analytica.

Os dados podem ter sido utilizados, entre várias outras coisas, na campanha que elegeu o presidente americano Donald Trump e influência na votação do Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia).

O caso foi retratado pelo recém-lançado documentário “Privacidade Hackeada”, produzido pela Netflix.

Hoje, a rede social já admite que o número pode ser maior e até englobar todos usuários. Será que isso não acontece em outros países, incluindo o nosso?

Para onde isso caminha?

Ainda não existem leis tão decisivas para botar fim a esse controle, mas deve se tornar um debate muito frequente na próxima década.

Em protesto, o Facebook veem perdendo cada vez mais usuários, mas outras de suas redes sociais como Instagram e Whatsapp ainda são as mais utilizadas. Afinal, como não estar conectado nos dias atuais?

Atualmente, a melhor forma de nos prevenirmos é prestando mais atenção e buscando as configurações de privacidade nos nossos celulares, computadores e aplicativos. Porém, essa história ainda ficará mais e mais séria.

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