Não que um cara precise de argumentos para jogar videogame. A pura diversão de um jogo já é mais do que o suficiente. Porém fica ainda melhor quando a gente descobre que o jogo faz bem para a nossa saúde mental.
Se você quer entender um pouco mais sobre a relação entre os videogames e a sanidade psicológica, cola aí com a gente.
Contra a solidão
Ainda em 2014, o cirurgião Vivek H. Murthy sugeriu em um dos maiores congressos de medicina do mundo que a solidão é um problema de saúde pública, explicando que causa mais riscos que o cigarro e que a obesidade.
Pode ser uma posição controversa, mas existe bastante razão nesse discurso. É bem sabido que a solidão causa distúrbios não apenas de ordem psicológica (exemplos: depressão e fobia social) como também físicos. Riscos de doenças cardiovasculares, infartos e suicídio estão diretamente ligadas à solidão. Mas onde que o videogame entra nisso?
Forma de combater o isolamento
Bom, segundo um estudo da Universidade Massachusetts Lowell, algo em torno de 25% dos adultos jogaram ou assistiram algum game online. Segundo metade dos participantes da pesquisa, “amizade” era um dos principais fatores para acessar o conteúdo, fosse por se conectar com os amigos ou fazer novos contatos.
Ou seja, uma boa parcela das pessoas usa ativamente, mesmo que de forma inconsciente, o videogame como uma forma de socializar e, portanto, combater a solidão.
Entrando em contato com os amigos
Se você já jogou online alguma vez com seus amigos, sabe que o papo vai muito além do que está rolando na tela. Estima-se que em, pelo menos, 25% de uma sessão de jogo o assunto seja a vida dos participantes.
Afinal, nada mais normal em uma interação social do que se atualizar sobre a vida, os amigos, a família, os relacionamentos e tudo mais dos seus amigos. Além disso, há um belo incentivo para se conectar, que é a própria diversão do jogo.
Criando um laço
Bom, sempre tem aqueles amigos que se reúnem para uma pescaria, um churrasco ou uma partida de futebol, certo? O videogame funciona de maneira similar, nesse caso como uma maneira de criar laços com amigos em torno de uma atividade em comum e afastando a sensação de solidão. Isso fazendo com que os riscos de depressão, de distúrbios e de doenças do coração diminuam.
O outro lado da moeda
Por outro lado, o equilíbrio é importante. A OMS identificou a “gaming disorder” (transtorno do jogo) como um distúrbio na Classificação Internacional de Doenças de 2018. Ou seja, quem deixa o game ir além da conta e faz atrapalhar o seu dia a dia pode se deparar com algo que já não faz tão bem assim, pelo contrário até. Ou seja, o negócio é encontrar o meio-termo e aproveitar só o que há de melhor no videogame.
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Curte bater aquele videogame com os amigos de vez em quando? Então mostre esse artigo para um parça (ou para uma eventual patroa que esteja reclamando). Aproveite para continuar aqui no Hora do Homem e saber mais sobre saúde masculina, sexo e muito mais.
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