Eita, as perguntas começaram? Então talvez seja a hora de ter um papo mais honesto sobre o universo do sexo. Separamos algumas dicas dos especialistas, saiba como falar sobre sexo com os seus filhos!

Essa hora chegou e não tem problema nenhum!

Educação sexual

Esse é um assunto que se tornou delicado nos últimos tempos, mas que sempre teve muito cuidado por parte de pedagogos. A educação sexual, ao contrário do que alguns acreditam, é feita para preparar os mais jovens para assuntos complexos. Principalmente sobre mudanças do corpo e sobre saúde.

Não, educação sexual não desenvolve sexualidade precoce. As crianças não são influenciadas, mas precisam aprender sobre cuidados de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), perigos do assédio, prevenção da gravidez e fatores da puberdade. Como é o caso feminino de entender o que é a menstruação.

Isso começará a ser discutido da melhor forma pelos educadores, mas como fazer isso ser adaptado para dentro de casa. Bora saber como!

Afinal, como falar sobre sexo com seus filhos?

1. A idade certa

Não existe idade certa para falar sobre sexualidade, mas é uma relação honesta que deve ser construída.  O importante é criar uma ponte onde seu filho conte contigo, tire as dúvidas e não se sinta inseguro.

A educação sexual começa com questões de higiene, cuidados e diferenças, existem livros didáticos indicados para diversas idades. Também saiba o que está sendo discutido na sala de aula.

2. Naturalidade

Sexo é algo natural, isso tanto nós adultos quanto os jovens podem saber. As perguntas vem com o tempo e fazem parte da jornada normal de cada um, você está lá para auxiliar nesse crescimento. E crescer é bom!

Por exemplo, é recomendado que as meninas vão ao ginecologista antes de sua primeira menstruação. Assim passará melhor pelas fases seguintes do corpo dela. Caso tenha filhos do sexo masculino, também podem ser melhor instruídos a partir dos 10 anos sobre as questões da adolescência.

3. O que não é natural

Proteger a criança da parte maldosa de adultos é importante. Ou seja, ela saber diferenciar um “toque do bem” de um “toque do mal”, como indicam os especialistas.

“O toque do bem é aquele beijinho que a mãe dá e que o filho não se sente constrangido em receber. E o toque do mal é tudo aquilo que ele se sente constrangido e é feito por pessoas que pedem para não fazê-lo na frente de ninguém”, indicação da ginecologista Renata Menezes em entrevista para a Revista Claudia.

Que completa: “Essa é uma forma de fortalecer a confiança entre você e seu filho, porque certamente você dirá que ele poderá contar se ele se sentiu invadido em algum momento”.

Fazer com que seu filho entenda que depois do “Não” tudo é invasão de espaço do outro. O respeito com o outro é educação sexual, a empatia também.

4. Nunca é tarde

Se tem filhos mais crescidos e não chegou a ter essa conversa, estabelecer essa ponte é importante.

Em casos de imprevistos como gravidez indesejada, contração de DST, exposição de nudes e situações de assédio, você precisará estar do lado deles.

Mostrar que ele não está sozinho, construir uma nova relação e permitir que seu filho confie em você é muito importante para esse tipo de educação.

Tem alguma dica para falar sobre sexo com filhos? Deixe nos comentários!

Veja também

 

 

 

Deixe seu comentário aqui
Gostou? Compartilhe com os seus amigos!Share on facebook
Facebook
Share on google
Google
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
Linkedin