“O amor
Sincronização de duas almas quentes
Que se sufocam e gritam
Que se apertam e sofrem
Como se num segundo apenas esvaído
Perdesse o encanto
Depois, depois de beijos e abraços
Tapas e murros ecoam nas faces amantes
Numa loucura mortal e magnifica
Finalizando o gozo
Triunfante
Fascinante e irresistível
Os corpos caem cansados do desespero belo
Um minuto depois
Um beijo leve e sem ardor.
Ele, levanta-se, veste-se
E entra na escuridão da madrugada.
A mulher
Nua, nua completa, continua gemendo
Entre suspiros e pensamentos
As ultimas migalhas que ainda restam
Deste amor livre e sem solução”
– Luis Carlos Café