Nossa primeira postagem da série “Sinais da DST” já vem com tema importante. Ainda mais com o notificado aumento das doenças sexualmente transmissíveis no Brasil. Então, em todos casos, saiba a resposta da pergunta: Peguei sífilis, e agora?
Peguei sífilis, e agora?
Alguns dados da Sífilis
Em dezembro de 2018, o Boletim Epidemiológico de Sífilis apontou o crescimento de número de casos do país. Em dois anos, houve o aumento de 31,8% da sífilis adquirida (não congênita). O relatório é da UNFPA, Fundo de População das Nações Unidas.
Ainda que os dados apontem maior incidência da doença em mulheres, na faixa etária de 20 e 29 anos, ainda é muito expressivo o número de homens infectados.
Como é transmitida?
Causada pela bactéria Treponema pallidum, ela pode ser transmitida pela pessoa infectada em relação sexual e gestações.
Sintomas?
Após o contágio, o infectado apresentará pequenas feridas (cancro duro) nos órgãos sexuais e ínguas nas virilhas (como caroços). Isso pode surgir entre 7 e 20 dias após o sexo sem proteção.
As feridas não contém pus, não apresentam coceira nem ardência. Caso não aja tratamento, tende a desenvolver e se espalhar para várias partes do corpo.
Em casos mais sérios, feridas podem sumir na terceira fase (3 a 12 anos da transmissão), e causar danos maiores. Incluindo paralisia, cegueira, surdez, doenças de ossos, coração e cérebro.
Como é o tratamento?
Pra começar, a sífilis é uma infecção curável. O teste é distribuído gratuitamente pela rede pública de saúde. O mais rápido possível, tratamento conta com penicilina benzatina em doses intervaladas. Quem quer que tenham sido parceiros sexuais devem passar por teste.
Como é prevenção?
Para se prevenir, a única forma possível é o uso de preservativos nas relações sexuais.
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